terça-feira, 27 de novembro de 2012

E é tudo tão distante...

Hoje eu resolvi escrever. Não sei como, não sei porque, não sei também o que... Só resolvi. Fico pensando em quão bonitos tem sido meus dias, tão ensolarados, tão quentes, mas ao mesmo tempo, tão sós... A saudade bate de vez em quando de uma forma que não há o que faça passar, afinal, é difícil tu viver 18 anos em um lugar e de repente ver que tudo o que tu tinha mudou, ver que a casa não é a mesma, os vizinhos, as pessoas na rua, que antes pareciam simples figurantes no filme da minha vida... É estranho sair na rua e não conhecer ninguém, e de certa forma chega a ser dolorido, pois acabam-se as expectativas... Mas, que expectativas? Sair na rua e ver alguém que conhece, reencontrar um velho amigo, receber um sorriso! Tudo tão diferente...

Mas tem seu lado bom, afinal, quem é que não odeia alguém? É extremamente agradável o ponto de poder sair na rua sem ter que passar por alguém que não gosta e ficar de mau humor o resto do dia por isso... É bom ver que as pessoas te olham sem saber de onde tu veio, e saber que não vão haver fofocas ou comentários a teu respeito, até porque, ninguém te conhece aqui. Isso chega a ser divertido, ver que as pessoas me olham nos olhos pra tentar lembrar de onde me conhecem ou se me conhecem mesmo... É, pensando assim, tudo tem seu lado bom, não é?

O ruim mesmo é a tal da saudade... Ela tem um poder tão grande que chega a nos corroer por dentro, corta o coração e fere a alma. Nos deixa extremamente frágeis e vulneráveis. O medo de perder o que se tem, por causa desse sentimento, é algo que tem uma força tão grande, que às vezes muda até nossa forma de agir! Afinal, tem tanta gente que eu gosto e que tá longe de mim, sabe?! Quando eu encontro essas pessoas parece que minha segurança volta completamente e a partir desse momento eu posso voltar a ser eu mesma, sem medo, sem insegurança, sem fragilidade.


Mas de qualquer forma, meus dias tem sido tão ensolarados... E é dessa forma que meus olhos continuam brilhando e fazendo sua brincadeira de mudar de cor às vezes... É assim que eu continuo sorrindo, sendo feliz!

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